Segundo relato de Paulo César Oliveira na súmula do primeiro clássico da final do Campeonato Mineiro, na vitória do Atlético-MG por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, o meia cruzeirense Montillo foi expulso por ter agredido o atleticano Giovanni Augusto. O árbitro ainda descreveu o lançamento de um celular pela torcida alvinegro que acertou as costas do atacante Wallyson.
A expulsão de Montillo nos minutos finais de jogo gerou protestos do técnico Cuca. O comandante cruzeirense afirmou que o árbitro paulista “estragou sua atuação”. Paulo César de Oliveira atribuiu o cartão vermelho a um pontapé dado pelo meia cruzeirense em Giovanni Augusto, camisa 10 do Atlético.
“Expulsei diretamente aos 89min o atleta número 10 do Cruzeiro, Walter Damian Montillo, por desferir um pontapé no adversário número 10, Giovanni Augusto Oliveira Cardoso, atingindo-o na perna direita, na disputa de bola”, relatou o árbitro.
No primeiro tempo, outro lance polêmico foi provocado pela torcida atleticana, que teve acesso exclusivo à Arena do Jacaré. Uma bateria de celular lançada das arquibancadas acertou as costas do atacante cruzeirense Wallyson.
“Aos 35min, foi arremessado pela torcida do Atlético posicionada atrás do árbitro assistente 2 um aparelho de celular que atingiu o atleta número 7 do Cruzeiro, Wallyson Ricardo Monteiro”, diz a descrição de Paulo César Oliveira.
Por decisão tomada antes mesmo do início do Estadual 2011, durante reunião do Conselho Arbitral e ratificada pelos quatro clubes participantes da semifinal, juntamente com a Federação Mineira de Futebol (FMF), a fase de mata-mata terá arbitragens apenas de trios de fora de Minas Gerais.
No primeiro clássico da final, Paulo César de Oliveira disputou sorteio com Sálvio Spindola Fagundes Filho, também de São Paulo. Na vitória atleticana por 2 a 1, os auxiliares foram Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Roberto Braatz (Fifa-PR).
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