O volante Fabrício, que voltou a jogar pelo Cruzeiro no clássico contra o Atlético, o que não acontecia desde novembro de 2010, viu o rival alvinegro atuar como “time pequeno”. O experiente jogador demonstrou muita raça no segundo tempo da primeira parte da final do Mineiro, quando travou um duelo à parte com o meia-atacante Mancini, um dos destaques atleticanos.
“O Mancini é um jogador experiente, sempre quer estar provocando, malandro, vivido. A gente tem de tomar cuidado, é um excelente jogador, a gente se preocupa com isso”, comentou Fabrício, que substituiu ao atacante Ortigoza.
Mancini, por sua vez, reconheceu que o clássico da primeira decisão foi nervoso e de forte disputa dos dois times, mas minimizou o embate com Fabrício. “Clássico de grande nervosismo, dos dois lados, mas foi uma vitória importante”, ressaltou. “O que aconteceu foi lá dentro, é normal”, complementou.
O volante cruzeirense fez questão, após a derrota por 2 a 1 do Atlético-MG no primeiro jogo, de passar confiança aos companheiros e também à torcida cruzeirense. “O time deles jogou igual time pequeno, defensivo, todo atrás, conseguiram sair com a vitória, mas domingo que vem tem mais”, ressaltou.
Para Fabrício, o Cruzeiro terá 90 minutos para conseguir fazer um gol, contando com o apoio da torcida. Ao contrário deste domingo, quando somente atleticanos compareceram à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, no jogo da volta o público será exclusivamente celeste.
“A torcida vai ser importante, vamos descansar esta semana, porque estamos vindo em uma maratona de jogos, vamos igualar na parte física e guardar o segundo tempo para a gente, jogamos bem, sufocamos o time dos caras, conseguimos bola na trave, fomos melhor”, destacou. “Se a gente não fizer por merecer uma vitória em dois jogos é complicado de ser campeão”, complementou.
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