Futebol do Flu perde outro dirigente, mas clube quer anunciar vice brevemente.

Presidente Peter Siemsen diz que o futebol do Flu não pode ser comandado por uma só pessoa


O departamento de futebol do Fluminense não tem vice-presidente, não tem gerente, não tem técnico e não tem mais o assessor da presidência, o advogado Mario Bittencourt, para cuidar do setor. O presidente Peter Siemsen anunciou neste domingo que o seu colaborador comunicou que voltará a se dedicar exclusivamente ao departamento jurídico do Tricolor.
“Ele fez um tremendo trabalho num período difícil e de transição. Mario é um apaixonado pelo Fluminense. Temos grandes necessidades e Mario é extremamente competente na área jurídica. Ele vai ficar mais empenhado na área trabalhista. Ele me escreveu e-mail muito bonito, emocionado, e achou melhor sair”, afirmou Peter Siemsen.
Mario Bittencourt deixou o setor, mas o presidente pretende anunciar o novo vice de futebol na próxima semana. Sandro Lima, o Sandrão, deixará a vice-presidência de esportes olímpicos para assumir o carro-chefe do clube. Peter Siemsen disse que a escolha foi feita em comum acordo com o presidente da patrocinadora, Celso Barros, com quem estaria divergindo.
“Será anunciado semana que vem, pelo menos é a idéia dele, nossa e do patrocinador, que interage bem com a gente. Minha relação com Celso sempre foi muito boa, a gente já teve algumas divergências, mas nunca deixamos de ter boa relação e boa parceria. Sempre fizemos um trabalho conjunto”, disse o presidente em entrevista àRádio Globo.
Sandro Lima será anunciado, mas ele não terá plenos poderes no futebol porque a ideia de Peter é contratar um gerente ou um coordenador para o departamento. O dirigente deixou claro que apenas uma pessoa não será capaz de comandar “um projeto grandioso” e, por isso, há outros, inclusive ele próprio, para comandar o departamento de futebol.
“Fazemos um trabalho conjunto e não existe uma pessoa só para conduzir um projeto desse tamanho no Fluminense porque temos um patrocinador e temos outros dirigentes. Eu não vou deixar de participar do futebol”, disse o mandatário, que, à época da exoneração do vice de futebol Alcides Antunes, disse que acumularia o setor com a presidência.

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